quinta-feira, 21 de setembro de 2017


Projetos Pedagógicos

Como elaborar um projeto pedagógico?
Por Ivanise Meyer
♥♥♥
A metodologia de projetos não é mais novidade no meio educacional. Posso afirmar que virou "moda", como já foram os "centros de interesse", o "tema gerador", entre outros.
Quando escrevi meu trabalho sobre os projetos que desenvolvia com minha turma de Educação Infantil em 2002, que foi publicado em 2003, estávamos começando a avançar nessa metodologia de trabalho pedagógico.
Atualmente percebo que há tantas publicações (revistas, livros e coleções), além de projetos disponibilizados via internet, que parece "senso comum" que todos saibam como elaborar um projeto.
Porém, há muitas maneiras de se elaborar um projeto. Eu não posso dizer qual seria a "forma correta". Procurei buscar nos livros e em cursos os alicerces de minha prática. "Modelos prontos" estão por aí (há coleções inteiras só de projetos), mas acredito que os projetos surgem dentro da turma, dos interesses das crianças, algumas vezes despertados por nós, outras vezes pela realidade delas.
Eu gosto de escrever e adoro redigir meus projetos de forma pessoal, quem já leu o livro sabe disso, né?!
Eu sempre defendi o direito do professor ser AUTOR de sua prática, mas a autoria não se faz no "vazio". É preciso investir tempo e estudo. Às vezes, um "modelo" nos serve de inspiração. Mas, um projeto só "funciona" se ele fizer sentido para a turma e para o professor.
É por isso que, muitas vezes, o projeto vindo de "fora da sala", não dá certo... Ou melhor, fica artificial.
Os projetos partem de questões que precisam ser respondidas e possibilitam um contato com práticas sociais reais. Dependem dos interesses das crianças, por isso precisam ser significativos apresentando uma questão comum.
É importante que um projeto tenha um OBJETIVO claro desde o início, senão ele se "perde" no meio de tantas possibilidades.
Defina um TEMPO e não perca seu objetivo, sua meta.
Organize as possibilidades que surgem, lembre-se não dá para fazer "tudo". Selecione o que realmente for significatico.
Não é necessário que tudo (os conteúdos) girem em torno do projeto, isto é, o projeto é um momento da turma de produzir conhecimento e compartilhar experiências.
Deixo um "roteiro" para as amigas que buscam por essa prática.
Um beijinho,

Etapas de um projeto
1. Incentivo (sensibilização) - Conversas com as crianças, leitura de um livro, uma visita, uma vivência em sala de aula, uma dúvida levantada pela turma, um filme ou mesmo um questionamento surgido em um projeto anterior;
2. O que já sabemos? - Socialização dos conhecimentos prévios das crianças;
3. O que queremos saber? Para quê queremos? - Formulação do objetivo do projeto;
4. O que iremos fazer? - Elaboração do plano cooperativo;
5. Desenvolvimento - Realização das ações planejadas com os registros dos conhecimentos que vão sendo construídos pelas crianças durante todo o trabalho: relatos escritos, desenhos, fotos, vídeos, enfim, as produções das crianças;
6. Culminância - Apresentação do que foi produzido durante o projeto (a socialização das conclusões);
7. Avaliação e auto-avaliação - Retomada do plano cooperativo para avaliar a trajetória de todos durante o processo, dificuldades e contribuições.
Referência bibliográfica:
Brincar & Viver: projetos em Educação Infantil,
de Ivanise Meyer, Rio de Janeiro, editora WAK, 3.ª edição

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Limites


Li este texto na internet e gostaria de compartilhar com vocês...
♥♥♥
Limites - Os pais mais bobos e inseguros da história
Monica Monasterio

Somos as primeiras gerações de pais decididos a não repetir com os filhos os erros de nossos progenitores. E com o esforço de abolir os abusos do passado, somos os pais mais dedicados e compreensivos mas, por outro lado, os mais bobos e inseguros que já houve na história.

O grave é que estamos lidando com crianças mais "espertas", ousadas, agressivas e poderosas do que nunca.

Parece que, em nossa tentativa de sermos os pais que queríamos ter, passamos de um extremo ao outro. Assim, somos a última geração de filhos que obedeceram a seus pais e a primeira geração de pais que obedecem a seus filhos...

Os últimos que tivemos medo dos pais e os primeiros que tememos os filhos. Os últimos que cresceram sob o mando dos pais e os primeiros que vivem sob o jugo dos filhos. E o que é pior, os últimos que respeitamos nossos pais e os primeiros que aceitamos (às vezes sem escolha...) que nossos filhos nos faltem com o respeito.

Na medida em que o permissível substituiu o autoritarismo, os termos das relações familiares mudaram de forma radical, para o bem e para o mal. Com efeito, antes se consideravam bons pais aqueles cujos filhos se comportavam bem, obedeciam a suas ordens e os tratavam com o devido respeito. E bons filhos, as crianças que eram formais e veneravam seus pais.

Mas, à medida que as fronteiras hierárquicas entre nós e nossos filhos foram se desvanecendo, hoje, os bons pais são aqueles que conseguem que seus filhos os amem, ainda que pouco os respeitem. E são os filhos quem, agora, esperam respeito de seus pais, pretendendo de tal maneira que respeitem as suas idéias, seus gostos, suas preferências e sua forma de agir e viver. E, além disso, os patrocinem no que necessitarem para tal fim.

Quer dizer; os papéis se inverteram, e agora são os pais quem tem que agradar a seus filhos para ganhá-los e não o inverso, como no passado. Isto explica o esforço que fazem hoje tantos pais e mães para serem os melhores amigos e "dar tudo" a seus filhos. Dizem que os extremos se atraem.

Se o autoritarismo do passado encheu os filhos de medo de seus pais, a debilidade do presente os preenche de medo e menosprezo ao nos ver tão débeis e perdidos como eles.

Os filhos precisam perceber que, durante a infância, estamos à frente de suas vidas, como líderes capazes de sujeitá-los quando não os podemos conter, e de guiá-los enquanto não sabem para onde vão. Se o autoritarismo suplanta, o permissível sufoca.

Apenas uma atitude firme, respeitosa, lhes permitirá confiar em nossa idoneidade para governar suas vidas enquanto forem menores, porque vamos à frente liderando-os e não atrás, carregando-os, e rendidos à sua vontade.

É assim que evitaremos que as novas gerações se afoguem no descontrole e tédio no qual está afundando uma sociedade que parece ir à deriva, sem parâmetros nem destino.

Os limites abrigam o indivíduo. Com amor ilimitado e profundo respeito.


Semáforo do Comportamento



Estava procurando uma sugestão para ajudar às crianças a entenderem que os combinados realizados no início do ano devem ser cumpridos.
Fizemos uma lista de combinados do tipo PODE / NÃO PODE,
mas algumas crianças insistem em descumprir, mesmo com todas as explicações...

Quando vi esse SEMÁFORO, achei interessante. Tenho várias sugestões coletadas de blogs ao longo dos anos, mas essa dá para a criança visualizar as suas atitudes em sala.
Evita também o desgaste, pois a criança percebe que descumpriu algo que foi combinado.

No início da aula, todos estão com seus nomes no símbolo verde (MUITO BEM!).
As regras estão no mural da sala, e já foram discutidas com as crianças (causas/efeitos).

Quando a criança descumpre um combinado, primeiro é alertada. Se continua, o pregador com nome passa para o símbolo amarelo (ATENÇÃO!).

Se continua a descumprir, o pregador passa para o símbolo vermelho (MELHORAR!).

Ao final da aula, conversei com eles sobre o dia. Em uma tabela, marquei as cores dos símbolos daquele dia para analisar na sexta-feira.
Na sexta-feira, aqueles que ficaram verdes durante a semana, levarão um "passatempo" para brincar em casa (quebra-cabeça, sete erros, liga pontos, etc).

Espero que eles compreendam a importância de respeitar as regras, para que TODOS possam se beneficiar dos momentos que passamos na aula.

Fiz o meu semáforo baseado nesta foto da internet.


Limites na Escola

Disciplina é algo necessário em casa e na escola.
Não é apenas mandar e dar ordens, mas oferecer uma base para que a criança possa crescer entendendo que existem regras em todos os lugares.
Na escola, em um grupo muito maior do que em sua casa, a criança por vezes descumpre as regras acreditando que "pode fazer o que bem entender", pois seus responsáveis não estão presentes.
Como controlar essa situação sem sair desgastada à cada aula?
Depois de quase trinta anos em sala de aula, afirmo que é difícil. Quanto mais velhas, mais as crianças resistem às regras.
Cada professor(a) precisa buscar o seu ponto de equilíbrio. Precisa buscar alternativas que permitam à turma se beneficiar da aula planejada.
Algumas crianças são mais resistentes. Pedir o apoio da família, nem sempre é possível. Muitas vezes, infelizmente, a família propicia essa falta de limites aos próprios filhos...
Trabalhar com valores, através de histórias e músicas, conversas em grupo, podem ajudar.
Elaborar com a turma uma lista de combinados do tipo "pode/não pode", ajuda a entender o porquê das regras.
Algumas crianças escolhem descumprir as regras como forma de chamar a atenção. Não reforçar negativamente um comportamento pode ajudar.
Reforços positivos são bem-vindos, só cuidado para não "comprar" as crianças com "balas e pirulitos" (como já vi por aí...). Procure formas de reforço positivo que sejam educativas, que sejam um "prêmio", mas não uma "moeda de troca".
A criança precisa perceber a importância e os benefícios que ela mesma terá ao cumprir os combinados.
Nossa tarefa é árdua! Educação vem de casa, sempre ouvimos... Quantas vezes, percebemos que nem o "básico" está vindo de casa?
A primeira coisa que falo para qualquer aluno é: - Aqui é uma escola, você não está em sua casa.
Jamais pergunto: - Você faz isso com sua mãe? Porque na maioria das vezes, infelizmente, a criança faz.
Nós somos os professores e professoras, não pertencemos à família da criança. O comportamento escolar é diferente da casa. Isso precisa ficar claro.
Estabelecer limites é saudável, necessário e fundamental para que possamos viver nossa cidadania (desde qualquer idade).




20 qualidades do professor ideal


Ao listar características de bons professores, o Referencial para o Exame Nacional de Ingresso na Carreira Docente reconhece que nem todos podem ser avaliados por provas.

O docente ideal:

1. Domina os conteúdos curriculares das disciplinas.

2. Tem consciência das características de desenvolvimento dos alunos.

3. Conhece as didáticas das disciplinas.

4. Domina as diretrizes curriculares das disciplinas.

5. Organiza os objetivos e conteúdos de maneira coerente com o currículo, o desenvolvimento dos estudantes e seu nível de aprendizagem.

6. Seleciona recursos de aprendizagem de acordo com os objetivos de aprendizagem e as características de seus alunos.

7. Escolhe estratégias de avaliação coerentes com os objetivos de aprendizagem.

8. Estabelece um clima favorável para a aprendizagem.

9. Manifesta altas expectativas em relação às possibilidades de aprendizagem de todos.

10. Institui e mantém normas de convivência em sala.

11. Demonstra e promove atitudes e comportamentos positivos.

12. Comunica-se efetivamente com os pais de alunos.

13. Aplica estratégias de ensino desafiantes.

14. Utiliza métodos e procedimentos que promovem o desenvolvimento do pensamento autônomo.

15. Otimiza o tempo disponível para o ensino.

16. Avalia e monitora a compreensão dos conteúdos.

17. Busca aprimorar seu trabalho constantemente com base na reflexão sistemática, na autoavaliação e no estudo.

18. Trabalha em equipe.

19. Possui informação atualizada sobre as responsabilidades de sua profissão.

20. Conhece o sistema educacional e as políticas vigentes.

Fonte: Adaptado de Referenciais para o Exame Nacional de Ingresso na Carreira Docente- Documento para Consulta Pública, MEC/Inep.


Publicado em NOVA ESCOLA Edição 236OUTUBRO 2010.

VIVENDO E APRENDENDO

Eis algumas coisas que aprendi na vida:
Que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.
Que levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destrui-la.
Aprendi que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam.
Que as circunstâncias e o ambiente têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.
Que ou você controla seus atos ou eles o controlarão.
Aprendi que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências.
Que paciência requer muita prática.
Que existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar isso.
Que, algumas vezes, a pessoa que você pensa que vai lhe dar o golpe mortal quando você cai, é uma das poucas pessoas que o ajudam a se levantar.
Que só porque uma pessoa não o ama como você quer, não significa que ela não o ame com tudo o que pode.
Que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens: seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém. Na maioria das vezes, você tem que perdoar a si mesmo.
Que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido; o mundo não pára, esperando que você o conserte.
            A vida é um grande jogo, cheio de mistérios e segredos, onde aprendemos muitas coisas boas e ruins. Talvez seja a maior experiência que um ser humano enfrenta em sua existência e, por isso, deve ser extremamente valorizada.

O Lápis e a Borracha

1-Qualquer que seja o lápis, uma borracha pode ajudar.

2-Era uma vez um lápis.

3-O lápis podia desenhar coisas.

4-O lápis podia escrever palavras e números.

5-às vezes o lápis cometia erros.

6-Ás vezes o lápis ficava zangado.

7-Um dia o lápis encontrou uma borracha.
A borracha ajudou o lápis

8-A borracha apagou os erros do lápis.

9-A borracha apagou os rabiscos que o lápis zangado fez.

10- O lápis descobriu que a borracha era sua melhor amiga.

11-Você gostaria de ter um amigo que apagasse seus erros e rabiscos?

12-Deus mandou Jesus Cristo para que Ele fosse nosso melhor amigo.
Nós podemos pedir que Jesus nos ajude em tudo o que fazemos.
Quando cometemos erros ou ficamos bravos, Jesus nos perdoa e nos ajuda, se nós pedimos perdão a Ele e ficarmos arrependidos de verdade.
É como se Jesus apagasse os erros e rabiscos que fizemos.













Sugestões de atividades para o projeto Valores


Trouxe mais sugestões para trabalhar com o projeto de valores.
Aqui estão algumas dinâmicas para trabalhar durante o ano.
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DINÂMICAS
Recreio com cores – a docente prepara cartõescoloridos de acordo com o número de alunos. Exemplo: 04 cartões de cada cor – azul, amarelo, verde, vermelho, branco e laranja para distribuí-los aleatoriamente entre 24 crianças. Propõe então, um recreio diferente: " Hoje vocês passarão o recreio com os(as) coleguinhas que receberem a mesma cor do cartão que cada um de vocês receberá. É uma oportunidade de nos conhecermos melhor ainda. Será um recreio colorido, diferente e, no retorno, conversaremos sobre as experiências de cada grupo." A professora distribui os cartões e solicita que antes de saírem para brincar e lanchar, que se organizem nos grupos e conversem sobre a cor recebida (o que ela simboliza para cada um, o que existe nessa cor...)
A reflexão após o recreio é de extrema importância para a construção dealguns valores.
Correio da Amizade – Sortear entre os colegas um "Amigo Secreto", escrever para ele; a turma e a professora vão até o correio e esperam pelo momento da revelação em casa, ou seja, o dia em que as correspondências chegarem nas residências de cada um!
  • Cada turma fixa uma caixa de correio (feita de caixa de sapato) no lado de fora da porta da sala de aula. Durante um determinado período, as turmas vão trocando correspondências. Para culminar o trabalho, pode-se planejar um piquenique entre elas.
  • Cada criança escreve um bilhetinho para um colega que "deixou magoado".
Cantinhos – nos murais de sala, alguns cantinhos podem ser organizados. Exemplos: "Recadinhos do Coração" (os alunos fixam bilhetes para crianças que retornam às aulas após um período de faltas, expressam sentimentos espontâneos ou observações sobre as atitudes dos colegas, por meio da escrita ou do desenho... e a docente vai trabalhando e estimulando.) / "Galeria do posso, não posso" (cada aluno confecciona duas telas em pintura expressando por meio de desenhos atitudes de grupo- "posso, não posso". A professora expõe as telas e discute-se, a partir daí, as normas de atitudes entre os integrantes da turma que irão vigorar durante o período letivo. Dessa forma, o comprometimento é maior, ou seja, são eles quem elaboram as regras.
Atividades em cadernos – trabalhando sentimentos e emoções:
HOJE ESTOU ASSIM...
(A professora cola um círculo nos cadernos para que as crianças desenhem nele, a expressão facial conforme o que sugere o título.)
PORQUE... (os alunos justificam por meio da escrita o porquê de estarem alegres, tristes, com medo...) Conforme a percepção da professora regente, ela vai resgatando alguns valores como: companheirismo, amizade, segurança, união, compreensão...
VOCÊ MORA NO MEU...
( colar um coração de papel colorido)
Cada criança escreve dentro do coração o nome de um(a) colega e, em seguida, registra por meio da escrita o que pensa e sente por ele(a). Exemplo: "Você é especial, muito amigo!"
ABC dos valores:
A-AMOR
B-BONDADE
C- CARINHO
D- DEDICAÇÃO
E- ESPERANÇA...
(Os alunos opinam, registram e ilustram!)
ALFABETO DA AMIZADE:
– AMOR É INDISPENSÁVEL ENTRE AMIGOS.
B – BONDADE É SERVIR A PESSOA QUE ESTÁ PRÓXIMA A NÓS.
– COMPANHEIRISMO É O QUE SINTO QUANDO ESTOU JUNTO DE VOCÊ...
(Cada aluno cria o seu "Alfabeto da Amizade" , escrevendo para cada letra do alfabeto uma frase iniciada por ela. Podem ilustrá-las.)
ACRÓSTICOS:
Amor
Mais compreensão
Igualdade
Gostar do outro
Ouvir os colegas

Riqueza interior é o que vale
Experimente esse sentimento de paz
Sinta a emoção de ser feliz
Pense no bem-estar da humanidade
Espere um outro sorriso quando você sorrir
Inverta uma atitude não amiga demonstrando a sua amizade
Tenha respeito pelo outro
Ouça seu coração e siga a caminhada com sabedoria e tranqüilidade.
(Com alguns valores, os alunos criam acrósticos!)
A MINHA LUZ ESTÁ ACESA QUANDO...
(Desenhar ou colar uma estrela)
(Após o conto do livro: "Se ligue em você", os alunos realizam essa atividade, registrando dentro da estrela um BOM SENTIMENTO!)
NA ESCOLA:
FICO ALEGRE QUANDO...
SINTO QUE TENHO UM AMIGO QUANDO...
RESPEITO O OUTRO QUANDO...
(Os alunos completam frases como essas em seus cadernos.)
Emocionômetro – É um quadro de pregas comquatro "caretinhas": ALEGRE, TRISTE, MEDO, NORMAL(sem grandes emoções). Os alunos encaixam seus nomes na fileira da caretinha que expressa como estão se sentindo naquele dia e, em seguida, verbalizam o porquê.
A turma conversa e, se for o caso, propõe alternativas para resoluções de determinados problemas.
Espero que gostem destas sugestões.

Trabalhando valores - sugestões de atividades

  • Expor o projeto e explicar como será trabalhado durante o ano letivo, através da dinâmica do jogo das virtudes.
  • Montar a escada dos valores para cada turma envolvida.
  • Assistir a fita de vídeo Na era do gelo. Um filme que aborda muito bem a amizade, o companheirismo, a honestidade e a ajuda ao próximo.
  • Leitura de textos informativos e fábulas envolvendo os valores trabalhados.
  • Atividades referentes ao temas trabalhados, como: cruzadinhas, desenhos, produções textuais, interpretações, etc.
  • Avaliar semanalmente a evolução do projeto com as turmas, verificar se houve progressos, se não houve, quais os motivos.
  • Avaliação semanal do projeto pelos professores envolvidos, supervisão e orientação, tomando as medidas cabíveis para o sucesso do projeto.
  • Utilizar-se de música ambiente nas atividades.
  • Realizar dinâmicas, trabalhando reflexão e conscientização de valores, comportamento e atitudes.
  • Confecção de murais sobre valores fixados pela escola.
  • Conversas informais – aproveitando acontecimentos do dia-a-dia.
  • Relatos de experiências – atitudes de ajuda ao próximo.
  • Identificar, registrar e praticar outros valores, que adicionaremos às atividades e ao nosso dicionário.
  • Confeccionar Dicionário dos Valores – Montar um livrinho registrando o valor e o significado dele encontrado no dicionário.
  • Registrar semanalmente os erros, acertos e mudanças ocorridas.
  • Na escada dos valores, à medida que os objetivos forem alcançados pelos alunos, a turma que chegar primeiro no topo da escada, receberá como prêmio, uma tarde de cinema, pipoca e refrigerante.
  • Ao término, recomeçamos a escada dos valores novamente. (isto se o os degraus forem preenchidos até o final do ano letivo).
  • Paralelamente, acontecerá leitura semanal do livro Soprinho no Bosque Encantado, seguido de desenho da cena em questão, aonde a cada semana irão completando os quadros, à medida que o projeto se desenvolve.
  • Terminada a leitura do livro e os desenhos prontos, será reconstruída coletivamente a história, baseando-se nos desenhos realizados.
  • Cada aluno fará o seu comentário do: “como era antes” e “como é agora”.
  • Montar um livro por sala, escolhendo os melhores desenhos.
ATIVIDADES:

"O aprendizado de valores: base para a formação do cidadão."


Valores a serem trabalhados:
AMIZADE – COOPERAÇÃO – RESPEITO – RESPONSABILIDADE – DISCIPLINA – HONESTIDADE – PACIÊNCIA – DEDICAÇÃO – PARTILHA – COMPANHEIRISMO.

Histórias – a coleção: Se ligue em você, do Tio Gaspa, Centro de Estudos Vida e Consciência Editora Ltda. Alguns contos e fábulas de Esopo e La Fontaine.
“Fitas de Vídeo – “Na era do gelo”, “Direitos do Coração”, Paulinas Vídeo e “Smilingüido em Moda Amarela”, Editora Luz e Vida, “Desenhos do Pokémon”, ‘Doze é Demais”.

Dinâmicas de Grupo

Jogo das Virtudes

Baseado na atividade proposta por Selma Said em seu livro "Meu Coração Perguntou", Ed. Vozes.
Objetivo: Compreender algumas virtudes e seu papel na nossa evolução da vida.
Idade Sugerida: De 10 a 14 anos.
Material: Folha de papel Kraft, cola, tiras de papel, canetinhas, folha de questões e respostas (para o coordenador).
1) Divida a turma em duas ou três equipes e desenhe, numa folha de papel Kraft, uma escada de dez degraus para cada uma.
2) Entregue dez tiras de papel para cada equipe escrever suas respostas. As tiras devem ser da mesma altura dos degraus e largas o suficiente para caberem as palavras.
3) Explique que vamos fazer um jogo. Você dará algumas pistas para descobrir o nome de uma virtude. Cada equipe terá 20 segundos para dialogar e responder, numa palavra, a que virtude você está se referindo. Veja abaixo as dez questões e respostas:
Recreio com cores
O professor deve preparar cartões coloridos de acordo com o número de alunos.
Exemplo: 04 cartões de cada cor – azul, amarelo, verde, vermelho, branco e laranja para distribuí-los aleatoriamente entre 24 crianças.
Propõe então, um recreio diferente: " Hoje vocês passarão o recreio com os(as) coleguinhas que receberem a mesma cor do cartão que cada um de vocês receberá. É uma oportunidade de nos conhecermos melhor ainda. Será um recreio colorido, diferente e, no retorno, conversaremos sobre as experiências de cada grupo."
A professora distribui os cartões e solicita que antes de saírem para brincar e lanchar, que se organizem nos grupos e conversem sobre a cor recebida (o que ela simboliza para cada um, o que existe nessa cor...)
A reflexão após o recreio é de extrema importância para a construção de alguns valores

Correio da Amizade
Sortear entre os colegas um "Amigo Secreto", escrever para ele;
A turma e a professora vão até o correio e esperam pelo momento da revelação em casa, ou seja, o dia em que as correspondências chegarem nas residências de cada um!
Cada turma fixa uma caixa de correio (feita de caixa de sapato) no lado de fora da porta da sala de aula.
Durante um determinado período, as turmas vão trocando correspondências.
Para culminar o trabalho, pode-se planejar um piquenique entre elas.
Cada criança escreve um bilhetinho para um colega que "deixou magoado".

Cantinhos
Nos murais de sala, alguns cantinhos podem ser organizados. Exemplos: "Recadinhos do Coração" (os alunos fixam bilhetes para crianças que retornam às aulas após um período de faltas, expressam sentimentos espontâneos ou observações sobre as atitudes dos colegas, por meio da escrita ou do desenho... e a docente vai trabalhando e estimulando.)
"Galeria do posso, não posso"
Cada aluno confecciona duas telas em pintura expressando por meio de desenhos atitudes de grupo- "posso, não posso".
A professora expõe as telas e discute-se, a partir daí, as normas de atitudes entre os integrantes da turma que irão vigorar durante o período letivo.
Dessa forma, o comprometimento é maior, ou seja, são eles que elaboram, as regras.

Confeccionar dobraduras como: Avião da PAZ
Os alunos fazem a dobradura do avião, escrevem mensagens de PAZ e passeando pelo colégio, com a professora, jogam-nos pelas janelas das demais salas de aula. É só aguardar o resultado!

A Árvore da Vida
Essa dinâmica foi feita por algumas professoras em reunião com Pais.
Na sala estará exposto um desenho de tronco de árvore e na raiz está escrito: "Ser feliz"!
O professor propõe que os pais escrevam uma mensagem de 2º semestre para os filhos, ou para "tal" bimestre. Solicita, porém, que não registrem o nome da criança e que não assinem (para evitar que alunos, cujos pais faltaram à reunião, se frustrem). Os pais dobram os papéis que contém as mensagens, colocam-nos dentro das bexigas, enchem os balões e montam a árvore. Quando os alunos chegam à sala, a professora explora o "presente" deixado pelos pais com seus alunos. É uma reflexão muito válida e os alunos envolvem-se com os compromissos para o determinado período.
Os alunos podem escolher um nome para a árvore e registrar esse momento no caderno.



Dinâmica das flores

A professora chega na classe com um ramalhete de flores diversificadas e alegremente fala: "Hoje trouxe flores para cada um de vocês!
Mas por que será?
Vamos, antes, conversar sobre a beleza que cada uma destas flores possui.
João, que beleza você vê na margarida?
E você, Gisele, fale-nos o que há de bonito na camélia..."
Após toda exploração, a docente distribui as flores no meio do círculo de crianças e fala: "As flores são como as pessoas.
Uma é diferente da outra. Existe a flor vermelha, a branca, a flor comprida, a baixa...mas todas são flores e possuem a sua beleza.
Existe a pessoa gorda, magra, alta, baixa...mas todas são pessoas e possuem a sua beleza."
Nesse momento a professora pode refletir alguns valores como: respeito, a amizade e compreensão e solicitar, então, que cada aluno escolha uma das flores para levar para casa como marco dessa reflexão.
Essa é uma das muitas vivências que se pode fazer com os pais numa reunião ou explicar para a mãe, citada no exemplo acima, que essa será a estratégia utilizada pela professora.

brincadeiras é dinâmica

 sem  Fio Material: dois tubos de rolo de papel higiênico,cartolina e barbante. 1. Recorte na cartolina duas tampas conforme o molde. 2. ...